Uma nova diarista, a V., começou a trabalhar aqui em casa. No segundo dia, me trouxe dois pés de alface da chácara onde ela mora com marido. Quando soube que gostamos de chá de capim limão, trouxe uma muda de capim limão para plantar no nosso quintal. Quando fez bolo de banana na casa dela, me trouxe um pedaço. V. lava louça cantando, me conta orgulhosa quando conseguiu tirar uma mancha da toalha de mesa que eu nem tinha visto. O eletricista veio consertar uma coisa, ela puxou conversa, começou a contar vários casos da vida dela.
Dia desses, eu estava fazendo café, ela lavando a louça, e papo vem, papo vai, ela comenta que trabalhou por sete anos no setor de vendas de uma fábrica de embutidos aqui da região.
Eu: sete anos, bastante coisa, né?
V: pois é, menina, no começo eu adorava, depois cansei, pedi demissão.
Eu: e dá pra ganhar igual com faxina?
V: ganho mais, mas sem carteira, no final acho que sai igual.
Eu: e você gosta de faxinar? Ou foi o que apareceu?
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a INQUIETUDES por Liliane Prata para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.