Que análise interessantíssima Liliane! Sou fã da sua escrita (há anos hehe) e esse texto me prendeu do início ao fim. Há uns 10 anos atrás, minha mãe, que sempre teve alma de artista e era terapeuta ocupacional, decidiu começar a fazer os bebês reborn. É uma arte lindíssima, digna de admiração mesmo. Por isso mesmo essa atenção que o tema ganhou tem me deixado até assustada hahaha.
Mas de fato os bebês reborn sempre geraram essas reações de extremos opostos: paixão, admiração, apego; ou um certo medo, estranhamento, etc.
O grande público dela, digamos que 90%, são crianças, e as bonecas estão muito ligadas ao ato de brincar. Até hoje nunca teve uma pessoa que comprou e fez daquela boneca a sua realidade, como tem repercutido por ai (e o motivo que fez ter esse boom de posts, memes e etc sobre). Sempre foi com a intenção do brincar ou então do admirar.
A defesa da minha mãe sempre foi essa: se homens podem continuar com suas brincadeiras até a velhice, por que as mulheres não? E eu nunca mais tirei essa ideia da cabeça.
Obrigada pelo comentário, Júlia! Muito interessante saber que sua mãe já tinha contato com o mundo dos bebês reborn há 10 anos, imagino a surpresa dela ao ver a proporção que esse tema tem ganhado... Acho que há 10 anos os bebês reborns eram meio que exclusivos de vitrines de lojas de artigos para bebês e consultórios/clínicas, né. Lembro de uma entrevista com uma terapeuta falando que os bebês reborn fazem um bem danado a inúmeros pacientes. Beijo grande!
Que análise interessantíssima Liliane! Sou fã da sua escrita (há anos hehe) e esse texto me prendeu do início ao fim. Há uns 10 anos atrás, minha mãe, que sempre teve alma de artista e era terapeuta ocupacional, decidiu começar a fazer os bebês reborn. É uma arte lindíssima, digna de admiração mesmo. Por isso mesmo essa atenção que o tema ganhou tem me deixado até assustada hahaha.
Mas de fato os bebês reborn sempre geraram essas reações de extremos opostos: paixão, admiração, apego; ou um certo medo, estranhamento, etc.
O grande público dela, digamos que 90%, são crianças, e as bonecas estão muito ligadas ao ato de brincar. Até hoje nunca teve uma pessoa que comprou e fez daquela boneca a sua realidade, como tem repercutido por ai (e o motivo que fez ter esse boom de posts, memes e etc sobre). Sempre foi com a intenção do brincar ou então do admirar.
A defesa da minha mãe sempre foi essa: se homens podem continuar com suas brincadeiras até a velhice, por que as mulheres não? E eu nunca mais tirei essa ideia da cabeça.
Obrigada pelo comentário, Júlia! Muito interessante saber que sua mãe já tinha contato com o mundo dos bebês reborn há 10 anos, imagino a surpresa dela ao ver a proporção que esse tema tem ganhado... Acho que há 10 anos os bebês reborns eram meio que exclusivos de vitrines de lojas de artigos para bebês e consultórios/clínicas, né. Lembro de uma entrevista com uma terapeuta falando que os bebês reborn fazem um bem danado a inúmeros pacientes. Beijo grande!
Daqui a alguns anos, quando a moda passar, vai sobrar um monte de Chucky reborn assombrando armários por aí. :-P
Vende-se: sapatinhos de bebê reborn nunca usados.
ahhaha gênio
Gostei de olhar pra esse fenômeno com outro ponto de vista. Você é sempre muito sensível com os temas que aborda!
obrigada, querida!