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Avatar de Leticia Luz

oi liliane! estou lendo a coragem de ser imperfeito, da brené brown, e ela fala sobre a importância da gente falar sobre as nossas vergonhas, medos e traumas, porque, quanto mais a gente falar, mais fácil de lidar será. o que é estranho pra mim, porque ouço minha mãe falar das mesmas questões há anos e até hoje não se resolveu. não sei se a brené vai falar mais sobre ao longo do livro porque ainda estou no começo, mas levanto a mesma questão que o seu texto e penso que talvez há um jeito certo de falar sobre? qual seria?.

talvez no fim a vida é sobre equilibrios, né, colocar pra fora os problemas e seguir em frente focando nos objetivos como o arnold.

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Avatar de Fernanda Misumi

Lili, que texto maravilhoso. Caiu como uma luva. Venho refletindo muito, ouvindo, falando, conversando sobre a crônica do fim da crônica, você deve ter lido por aí. Pois então, eu venho pensando que inclusive as crônicas em geral (que caem na minha bolha, que fique claro) estão abarrotadas de problematizações e dando voltas em si mesmas, mas sem grandes perspectivas, sem bom-humor, sem uma amplitude aprazível sobre o tema, sabe? O que deixa o leitor cansado. Dito isso, leio esse seu texto que só faz reforçar essa ideia. Também produzo uma newsletter que, por vezes, gira em torno de parte da minha vida, mas já sou tão abarrotada de problemas e responsabilidades e exaustão, que na escrita tenho tentado me aproximar da leveza. E digo leveza mesmo em temas complexos, como o brilhante livro da Vivian Gornick, por exemplo.

Vou ver o doc, deve ser bem interessante.

"Falar, falar e continuar falando sobre as próprias dores, fragilidades e dificuldades é mesmo o melhor jeito de curá-las? Ou às vezes o excesso de palavras faz com que aquela dor não passe nunca?" - é isso!!!

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