Como provavelmente alguns de vocês, já tive alguns episódios de depressão leve/moderada ao longo da vida. Fiz uso de medicação em um desses episódios, por um período que durou um ano. Hoje, aos 43 anos, quando percebo a iminência de um período depressivo, fico bem atenta e vou fazendo mudanças no meu dia, tipo uma faxina vital, para evitar que chegue uma avalanche. Não apenas mudanças externas (decisões, avaliações, resoluções, mudanças de rotina): mudanças no meu mundo interno, porque é ele que vai erodindo quando a depressão se aproxima (ou a depressão se aproximou porque ele foi erodindo, já nem sei). Agindo dessa forma não precisei voltar a tomar medicamentos (uma decisão minha, que vem servindo no meu caso). Me dei conta do hábito de ruminar, muito relacionado ao estado depressivo (tem texto aqui). Depois comecei a adotar algumas técnicas da TCC, terapia cognitivo comportamental, eu que morria de preconceito porque amei ter feito análise lacaniana, mas enfim, quando os chamados pensamentos disfuncionais foram ganhando espaço dentro de mim essas técnicas foram muito úteis (tem texto aqui). No texto de hoje, vou falar sobre um quadro de erros no pensamento ou distorções cognitivas que me chamou muita atenção no livro Terapia cognitivo-comportamental, de Judith Beck (Editora Artmed).
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